Aos 40 anos, mãe de 17 filhos diz que não acredita em métodos contraceptivos

Aos 40 anos, mãe de 17 filhos diz que não acredita em métodos contraceptivos

Patty Hernandez, 40, que vive com seu marido, Carlos, 39, e os 17 filhos deles na Carolina do Norte, Estados Unidos, tem uma vida atribulada. Com uma família enorme, ela tem muito o que fazer, o tempo todo. Ainda assim, ela conta que tem certeza que vai engravidar de novo e que está ansiosa para aumentar a prole. Patty e Carlos se conheceram na igreja e dizem que não acreditam em controle de natalidade. Por isso, simplesmente “deixam a natureza seguir seu curso”.

O casal, que tem uma empresa especializada em limpeza, já tinha seis meninos e dez meninas quando voltou à maternidade para o nascimento do caçula. Ao chegar, a mãe foi recebida pela enfermeira, que disse: “Patty, você está de volta!”

“Dei à luz em 26 de fevereiro deste ano, após um trabalho de parto de 16 horas – o mais longo que já tive”, contou a mãe, em entrevista ao The Sun. “Carlos nunca saiu do meu lado, apoiando e encorajando-me como sempre faz, e finalmente nosso lindo menino Canaan nasceu, pesando pouco mais de 3 kg”, relatou. Após o parto, Patty passou quatro dias no hospital até receber alta. “Parecia férias, foi bom ser cuidada”, afirma.

Ela explicou que cresceu com dois irmãos e sempre quis muito ser mãe. Então, quando conheceu Carlos na igreja, em 2006, começou a tentar. A primeira gravidez demorou dois anos para acontecer. Então, veio Carlos Junior, o filho mais velho, que hoje tem 14 anos. Quando eles se casaram, em 2010, o menino ainda era filho único. No entanto, depois disso, Patty engravidou de Christopher, hoje com 13 anos. “Depois disso, eu simplesmente não parei de engravidar”, relata.

Depois de Christopher, vieram as gêmeas Carla e Caitlyn, 12 – o único parto por cesariana de Patty, já que, segundo ela, uma das gêmeas estava pélvica [com o bumbum virado para baixo]. “Em seguida, recebemos Cristian, 11, Celeste, 10, Cristina, 9, os gêmeos Calvin e Catherine, 8, Caroll, 6, os gêmeos Caleb e Caroline, 5, Camilla, 4, Charlotte, 3, Crystal, 3, e Clayton, 1.

“Nunca nos propusemos a ter tantos filhos, mas como não acreditamos em nenhum tipo de controle de natalidade, deixamos a natureza seguir seu curso”, explica.

E o trabalho? “Aqueles primeiros anos voaram em um turbilhão de fraldas, alimentos e roupas para lavar”, conta. “Minha tia, Maria, ajuda com as crianças, que a adoram. Minhas gestações e partos foram fáceis no começo, mas, agora que estou mais velha, tenho achado ambos mais difíceis. Minha gravidez recente foi a mais difícil. Eu estava exausta e passar cada dia era um desafio”, diz ela.

Agora, as crianças mais velhas também ajudam a cuidar das mais novas, trocando fraldas e até confortando o caçula, Canaan, quando ele chora. Ainda assim, as tarefas são muitas. “Durante o dia, fico em casa cuidando da casa, enquanto Carlos vai trabalhar em nossa empresa de limpeza comercial. Eu administro nossa casa de cinco quartos como uma operação militar – é a única maneira de fazer tudo. Além de ajudar nas tarefas e cuidar dos irmãos, garantimos que todas as crianças tenham a chance de brincar e ser crianças, pois isso é muito importante”, reforça.

“Com 19 pessoas na casa, alimentar todo mundo e lavar a roupa são as tarefas que mais consomem tempo. Eu cozinho a maior parte do tempo e gasto cerca de R$ 5 mil por semana em mantimentos”, diz. “Neste momento, tenho centenas de peças de roupa para lavar – estou sempre dobrando e guardando roupa. Como todo mundo, tenho dias ruins, quando estou exausta e só quero um tempo para mim. Porém, com tantos filhos isso não é possível”, confessa.

Patty diz que as pessoas sempre perguntam a razão de eles terem tantos filhos e sua resposta é que eles são bênçãos. “Alguns são rápidos em julgar, dizendo que eu não deveria ter mais filhos e que precisamos parar. Eu respondo com calma, dizendo que somos uma família muito feliz, meus filhos são pessoas gentis e incríveis, e Carlos e eu adoramos vê-los crescer”, pontua.

A internet também é um campo fértil para os comentários maldosos. A mãe diz que muitas pessoas que nem os conhecem dizem que eles contam com ajuda do governo para cuidar de tantas crianças e ela se irrita, já que isso, segundo ela, não é verdade. “Não recebemos nenhuma ajuda”, diz.

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