Um gerente de posto de combustíveis foi preso na manhã do domingo, 17, após ser acusado de assassinar uma mulher em Americana (SP), cidade que fica a cerca de 129 quilômetros da capital paulista.
Conforme a EPTV, afiliada à TV Globo, Hélio Leonardo Neto, de 47 anos, teria confessado o assassinato de Monica Matias de Paula, de 33, mulher que estava desaparecida há mais de dez dias.
Monica Matias de Paula estava desaparecida a mais de dez dias e foi encontrada estrangulada em uma estrada de terra entre Limeira e Americana. O cadáver já estava em estado avançado de decomposição;
Hélio Leandro Neto teria matado a mulher após a vítima ameaçar familiares do suspeito;
Foram apreendidas 80 armas e 16,3 mil munições em mandados cumpridos pelas autoridades em imóveis do sujeito. Apesar de o indivíduo ser CAC, nem todo equipamento estava registrado.
O corpo da vítima foi encontrado na sexta-feira, 15, em uma estrada de terra entre Limeira (SP) e Americana, já em estado avançado de decomposição. Monica teria sido estrangulada pelo gerente de posto de combustíveis após ameaçar revelar uma suposta relação extraconjugal que era mantida entre os dois.
Hélio Leonardo Neto teria sido abordado por policiais civis da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) ao chegar para trabalhar no posto de combustíveis que gerenciava. O suspeito estava com o carro que supostamente foi utilizado no homicídio e uma pistola 9mm.
O advogado de Hélio, Hamilton Rodrigues, informou em entrevista à EPTV que o gerente de posto e a vítima teriam se conhecido em um site de relacionamentos pagos. “Ela (Monica Matias de Paula) começou a procurá-lo insistentemente para manter relação e ele disse que não. Ela buscou informações pessoais dele nas redes sociais e passou a ameaçá-lo”, afirmou a defesa.
Hamilton Rodrigues complementou que Monica ameaçou a integridade física da esposa de Hélio Leandro Neto e do filho. O gerente de posto é casado com a pastora Michelle Dollo Leonardo.
Em mandados de busca e apreensão, as autoridades encontraram 80 armas e 16,3 mil munições na residência de Hélio. O indivíduo era CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), mas nem todos os equipamentos estavam registrados.
Em contato com a IstoÉ, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) informou que o suspeito foi conduzido à Cadeia Pública de Sumaré, onde permanece à disposição da Justiça.