Pastor chama a PM após filho agredir esposa e ameaçar jogar neto de 3 anos da sacada de casa no ES
Um cabeleireiro de 28 anos foi preso após agredir a mulher e ameaçar jogar o filho de 3 anos do segundo andar de uma casa, nesta terça-feira (9).
O pai do cabeleireiro e avô da criança foi quem chamou a polícia. Ele é pastor e não será identificado para proteger a criança.
Não aceitou fim do relacionamento
O pastor contou que a briga começou porque o suspeito não aceitou a decisão da mulher, uma atendente de 18 anos, pelo fim da relação.
Segundo a polícia, o homem agrediu a mulher, tentou enforcar e a ameaçou a esposa de morte, depois que ela o chamou para uma conversa e disse que sairia de casa. O cabeleireiro também teria dito que, se ela saísse, teria que deixar o celular com ele.
Um cabeleireiro de 28 anos foi preso após agredir a mulher e ameaçar jogar o filho de 3 anos do segundo andar de uma casa no Espírito Santo. — Foto: TV Gazeta
Os dois foram separados pelo pai do agressor. Quando a esposa tentou deixar a casa, o marido foi para o segundo andar, pegou o filho, apareceu na sacada e insinuou jogar a criança.
“Ele pegou a criança, botou sentada lá no murinho, na sacada, e falou ‘olha, se você não subir de volta, você sabe o que pode acontecer né?’. Aí, a gente ficou com medo dos efeitos do álcool e da bebida e de acontecer algo pior. Eu pedi a ela para subir, ela subiu, e ele entregou a criança”, falou o pastor.
O casal mora na casa com a família do homem há quatro anos. O pai do suspeito disse que o filho se envolveu com o tráfico de drogas quando era mais novo, mas abandonou o crime e por algum tempo parou também de consumir drogas e álcool. Entretanto, há seis meses, teve uma recaída.
“A gente tentou ajudar, juntou dinheiro para ele ir para uma clínica, mas não deu certo, ia um dia, outro, depois não ia mais”, desabafou o pai.
Autuado na Lei Maria da Penha
O cabeleireiro foi autuado em flagrante por lesão corporal qualificada, ameaça e injúria na forma da Lei Maria da Penha.
O cabeleireiro passou por exames no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória e foi levado para o Centro de Triagem de Viana.