Laudo indica que criança foi jogada viva dentro de poço e morreu afogada
Madrasta é a suspeita de ter cometido o crime. A polícia acredita que o menino tenha sido jogado com vida no poço e se afogou em seguida.
No dia 18 de fevereiro deste ano, o corpo de uma criança, de apenas 2 anos, foi encontrado dentro de um poço, a uma profundidade de aproximadamente 10 metros, em Cerejeiras (RO). A madrasta da vítima foi presa em flagrante por suspeita de ocultação de cadáver. Nesta terça-feira (30), um exame tanatoscópico apontou que a criança foi jogada ainda com vida dentro do poço.
Segundo o delegado Mayckon Pereira, que investiga o caso, o exame preliminar não respondeu alguns questionamentos sobre o caso devido ao estado em que o corpo foi encontrado. A polícia acredita que o menino já estava morto há dias dentro do poço. Um laudo complementar foi solicitado ao IML – Instituto Médico Legal e o resultado apontou que o menino morreu por uma asfixia mecânica por meio líquido, ou seja: afogado.
A polícia acredita que o menino tenha sido jogado com vida no poço e se afogou em seguida. A madrasta, uma mulher de 45 anos, foi presa no dia em que o corpo foi encontrado por suspeita de ocultação de cadáver e homicídio qualificado. Ainda de acordo com o delegado, o laudo recente é importante para a conclusão das investigações.
“Constatado o afogamento fica evidente a qualificadora do meio cruel. Isso é importante porque altera também a questão da pena. A investigada vai ser denunciada e será processada na Justiça Criminal por homicídio qualificado e meio cruel que dificultou a defesa da vítima”, aponta.
