Marcos Neto da Rocha, de 48 anos, e Jocimar Sales do Nascimento, de 49 anos, foram presos por suspeita de integrarem uma quadrilha especializada em assaltos a bancos e transportes de cargas. Segundo a Polícia Civil, os dois são suspeitos de arrombarem uma agência do Banco do Brasil em Guarapari, em dezembro do ano passado.
Os suspeitos roubaram R$ 600 mil reais na ação. A Polícia Civil informou que Marcos foi preso quando estava dentro de um carro, no bairro Itaparica, em Vila Velha, na última quarta-feira (29). Já Jocimar foi preso em um sítio na região de Retiro do Congo, também em Vila Velha, na terça-feira (28).
Com Jocimar, a polícia encontrou uma arma e um documento falso. A polícia acredita que outro suspeito, identificado como Bruno Soares Mendonça, de 31 anos, também estava no sítio, mas deixou o local cerca de 40 minutos antes da chegada dos policiais civis.
A polícia informou que chegou aos suspeitos através de outro crime, envolvendo um roubo de carga de um frigorífico de Colatina, na região Noroeste do estado, que ocorreu dois dias após o roubo ao banco. O caminhão roubado passava pela cidade de Leopoldina, em Minas Gerais, quando ocorreu uma abordagem policial. Além da carga procurada, a polícia encontrou R$ 22 mil em moedas de um centavo. As investigações apontaram que o dinheiro apreendido foi roubado do Banco do Brasil.
O delegado Romualdo Gianordoli, chefe do Departamento Especializado em Investigações Criminais (Deic), disse que a quantidade de moedas encontradas com os suspeitos levaram a polícia ao crime cometido no banco. “Nós apuramos que essa quantidade de moeda só teria na agência do Banco do Brasil de Guarapari, de acordo com informações do próprio banco. Nós sabemos que a quadrilha estava envolvida tanto no roubo de carga, quando no roubo ao banco”.
Denilson Moreira Balbino, de 45 anos e Júlio César de Oliveira Manoel, de 47 anos estavam no caminhão roubado. Os dois homens são suspeitos de darem cobertura ao trio que arrombou o banco em Guarapari. Na abordagem, Denilson foi preso e Júlio César morreu.
De acordo com a Polícia Civil, a segunda parte do inquérito vai apurar o restante do dinheiro roubado no banco. A suspeita da polícia é que o grupo atuava com lavagem de dinheiro, através de empresas que supostamente pertenciam a eles.
Informações: Folha Vitória