O outro lado: festas Raves geram empregos e promovem ações sociais

Essa semana a internação de jovens por uso excessivo de drogas em uma festa rave, realizada em Guarapari e a derrubada do veto de um projeto de lei que libera os eventos na cidade criaram um extenso debate sobre o assunto.

Após a repercussão das matérias nossa equipe esteve em contato com um organizador de festas eletrônicas em Guarapari. Thiago Duarte Faitanin organiza raves há 14 anos e garante que todos os eventos tem autorização dos órgãos competentes.

“Existem “autoridades” que tentam impedir nossa forma de se manifestar, nossa cultura, meio de sustento e de famílias ao nosso redor. Hoje, nós damos emprego a mais de 200 famílias (por evento), pagamos nossos impostos, seguimos as regras e jogamos conforme o jogo pede”, afirmou Thiago.

As festas contam com UTI completa, segurança, bombeiro civil, polícia militar e guarda vidas. Além disso, existe um seguro coletivo, onde todos nossos os clientes são contemplados. “Cada detalhe move um monte de peças que são necessárias e indispensáveis para proporcionar a felicidade a cada um que está envolvido. Seja o cliente que está curtindo ou a família que vai tirar uma parte do seu sustento daquele evento”, defendeu.

Segundo o jovem empresário, ser contra qualquer forma de cultura é inconstitucional. “Não seja pré conceituoso, eu te convido a vir conhecer nosso mundo. Nossas ações. Nossas diferenças”, disse Faitanin.

Nos últimos eventos promovidos pela empresa de Thiago mais de trinta toneladas de alimentos foram arrecadadas e doadas a instituições de caridade. Ele garante que a o evento vai muito além da festa, sendo uma forma de gerar emprego e ajudar as pessoas.

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