Aposentado matou vendedor de cocadas em Guarapari por medo de morrer

Aposentado matou vendedor de cocadas em Guarapari por medo de morrer

Um aposentado de 45 anos foi preso no começo da tarde de quinta-feira (2), suspeito de ter matado o vendedor de cocada Adriano Rossi Fernandes, de 32 anos, no começo da manhã, em Guarapari. O aposentado foi encontrado pelos investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), cinco horas após o crime.

O delegado Franco Malini disse que o detido confessou o crime, e o motivo seria um desentendimento antigo entre os dois, e que por medo de ser morto acabou matando o vendedor.

“Segundo o conduzido, a cerca de um mês a vítima teria puxado uma arma para ele e tentou mata-lo. Ele disse que ficou com medo de ser morto e por isso esse motivo, ao ver a vítima andando na rua na manhã de hoje (quinta), atirou nele”, disse o delegado.

Um aposentado de 45 anos foi preso no começo da tarde de quinta-feira (2), suspeito de ter matado o vendedor de cocada Adriano Rossi Fernandes, de 32 anos, no começo da manhã, em Guarapari. O aposentado foi encontrado pelos investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), cinco horas após o crime.

O delegado Franco Malini disse que o detido confessou o crime, e o motivo seria um desentendimento antigo entre os dois, e que por medo de ser morto acabou matando o vendedor.

“Segundo o conduzido, a cerca de um mês a vítima teria puxado uma arma para ele e tentou mata-lo. Ele disse que ficou com medo de ser morto e por isso esse motivo, ao ver a vítima andando na rua na manhã de hoje (quinta), atirou nele”, disse o delegado.

O aposentado declarou a polícia que estava dirigindo o veículo gol preto e que atirou no rapaz enquanto dirigia. Uma segunda pessoa estava no carona, e seria irmão do detido. A mulher ainda não foi localizada.

Durante as investigações, uma segunda pessoa chegou a ser presa como suspeito de ter participado do crime, mas foi liberada no final do dia.

O veículo estava escondido na casa de uma vizinha do aposentado, no bairro Camurugi. Após localizar o carro, é que a polícia conseguiu chegar ao atirador. “Ele deixou o carro escondido na casa da vizinha e estava em casa. O carro ele comprou há duas semanas e foi apreendido”, completa o delegado.

O autor dos disparos não tinha passagens pela polícia. A vítima foi presa em 2015 por roubo.

O crime

O vendedor de cocadas foi morto enquanto voltava caminhando para casa, por volta de 10h. Segundo os familiares, ele saiu para buscar exames médicos do pai, que operou de apendicite, e foi alvejado quando passava na rua Santana do Iapó, Muquiçaba.

De acordo com a Polícia Civil, Adriano foi atingido por dois disparos, um de raspão nas costas, e outro que entrou por debaixo da axila. O vendedor chegou a correr no momento da adrenalina, mas não resistiu e caiu ao lado de um carro que estava estacionado na rua. Os socorristas do Samu que estiveram no local constataram que Adriano já estava morto.

Primos de Adriano contaram que o vendedor era dependente químico e saiu da clínica de reabilitação há duas semana, para ajudar o pai que se recuperava de uma cirurgia. A mãe de Adriano fabrica cocada para vender na rua, e ele era um dos vendedores.

Apesar do vício, familiares contam que ele era uma pessoa muito tranquila. “Ele saiu de casa hoje (quinta) para buscar os exames do pai dele. Estava internado mais uma vez na clínica de reabilitação aqui em Guarapari mesmo, e saiu da clínica para ajudar o pai operado. É muito triste isso. Apesar do vício, era uma pessoa muito tranquila, do bem”, disse um familiar que preferiu não ser identificado.

O vídeo de uma câmera de segurança mostra o momento exato em que Adriano foi abordado por um carro preto. Era um veículo modelo gol, G3. O carro passou pela rua pela primeira vez, e na volta, já chegou atirando. O primeiro disparo pegou de raspão, o segundo que entrou debaixo do braço.

A Polícia Civil encontrou um projétil próximo ao portão que também foi atingido. A perícia não conseguiu identificar se o projétil é de uma arma calibre 380 ou um revólver 38. A arma não foi localizada.

                                         

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