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Notícias

O morto está vivo e o vivo está morto, caso aconteceu em Piúma. Entendeu?

Foto: Espírito Santo Notícias

Familiares de um homem de 41 anos, morto a tiros na última segunda-feira (9), em Piúma, no Sul do Espírito Santo, descobriram, durante o velório, que o corpo dele havia trocado. A vítima foi confundida com Claudemir Moreira, de 36 anos, dentro do Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, também na região.

O dono da funerária contratada, que não quis se identificar, relatou que preparou o corpo normalmente.

No entanto, assim que o caixão foi colocado dentro da igreja para o velório, familiares alegaram que aquele não era o parente em questão.

O homem levou o corpo de volta para a funerária, onde dois parentes não conseguiram confirmar se era ou não o familiar de 41 anos, assassinado no bairro Céu Azul. Por isso, o dono da funerária acionou o SML, que buscou o corpo mais uma vez.

O dono da funerária disse à reportagem que a família está abalada e revoltada com a situação.

A Polícia Civil, por meio da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), informou que o corpo havia sido liberado para um familiar da vítima que reconheceu o corpo como sendo do seu irmão, já que o corpo permitia claro reconhecimento visual.

“Entretanto, quando o corpo estava sendo velado, os outros familiares não o reconheceram como sendo seu parente, mas sim de outro nacional. O corpo foi encaminhado novamente para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, onde foi identificado e será liberado nesta manhã (11), para os devidos familiares”, destacou, por nota.

O órgão frisou ainda que será realizada uma apuração interna na SPTC para levantar informações sobre o fato.

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