Privatizada em julho de 2023, a ES Gás, responsável pela distribuição de gás natural canalizado no Espírito Santo, fará um investimento de R$ 100 milhões para 2024, praticamente o dobro do valor feito na privatização, na época, de R$ 51,4 milhões.
Os investimentos fazem parte do Plano de Aceleração da Companhia, após a privatização e aquisição pelo Grupo Energisa.
A expectativa com os novos investimentos é de geração de 400 vagas de emprego, sendo 100 diretos e 300 indiretos.
Além disso, foi anunciada a expansão para que a cidade de Guarapari receba gás natural canalizado, na qual serão destinados 30% dos investimentos.
O anúncio foi feito nesta segunda-feira (26), no Palácio Anchieta, em Vitória, pelo CEO da ES Gás, Fábio Bertollo, com a presença do governador do Estado, Renato Casagrande (PSB) e o vice-governador, também secretário de desenvolvimento, Ricardo Ferraço (PSDB).
Atualmente, a companhia atende 13 cidades: Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana, Anchieta, Itapemirim, Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, São Mateus, Aracruz, Colatina e Sooretama.
“Esses R$ 100 milhões de investimentos vão representar uma adição de 58 km de rede de distribuição, terminando com quase 600 km de rede. Adicionamos um município que passa a contar com o gás natural, que é Guarapari. Dentro desses projetos, a gente incorpora também a questão do biometano, que é o gás renovável”, explicou Bertollo.
Com 541 km de rede interligada atualmente, a adição prevista de mais 58 km vai representar a ligação de 12,7 mil clientes, totalizando 95 mil clientes atendidos pela companhia.
Para 2024, a ES Gás está em conversas com empresas como Marca Ambiental e Grupo Lara, ambas de gerenciamento de resíduos, para a criação de usinas de fabricação de biometano (gás renovável), de acordo com Ricardo Ferraço.
“Estamos fazendo um esforço para incorporar o biometano em três unidades: em Cariacica, pela Marca Ambiental, Vila Velha e Cachoeiro de Itapemirim, pelo Grupo Lara. Cada um desses investimentos gira em torno de R$ 60 milhões a R$ 70 milhões. Então, estamos estimulando esses empresários a fazer o investimento. O gás precisa ser purificados, por um processo tecnológico, e depois incorporados a rede”, explicou.